quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

MONSENHR GUIOVANNI BARRESE


Mons. Giovanni Barrese
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CHUTANDO O PAU DA BARRACA (e agüentando as consequências!).
A mídia divulgou, dias passados, a agressão grave a uma jovem advogada brasileira residente legalmente na Suíça. Teria sido seviciada por grupo de jovens desajustados. Teria abortado em consequência da tortura sofrida. E foi marcada por diversos talhos. Vieram protestos de todos os lados. Também das autoridades de governo e da diplomacia. O espantalho da xenofobia veio à primeira página e à primeira notícia do Rádio e da TV! No meio da indignação geral surgia a ação cautelosa da polícia de Zurique. Até parecia que queria minimizar o fato. Choveram palavras de indignação: como duvidar de uma jovem grávida e marcada por estiletes? Passados dias parece que a polícia tinha razão. As coisas não aconteceram como a jovem falou! Agora, a mídia e as autoridades brasileiras têm que reconhecer que se precipitaram nos pronunciamentos feitos! Não se deve desconhecer a realidade da xenofobia. Ela existe sim! Está sempre latente. E é vivida no interior de todos os países. Basta um problema mais aguda e ela se manifesta! Outro fato: o senador Jarbas Vasconcelos, já prefeito e governador, por duas vezes no Estado de Pernambuco, um dos fundadores do MDB (hoje PMDB), na revista “Veja” desta semana, acusou seu partido de corrupto. Não disse, por enquanto, o nome dos corruptos porque “o número de peemedebistas envolvidos em corrupção é muito volumoso” e “não é de hoje que o PMDB tem sido corrupto”. O senador acusa seu partido de estar sempre ao lado dos governos para ter cargos “para fazer negócios, ganhar comissões”. Afirma ainda que “boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção”. Parecendo metralhadora giratória o senador pernambucano fala que a eleição do ex-presidente Sarney para a presidência do Senado foi um “retrocesso” porque “ele não tem um compromisso ético”. Volta-se, também, para Renan Calheiros e afirma que “ele não tem condição moral ou política para ser senador”. Nos dois episódios – da Suíça e do Senado – dá para perceber que a mídia entrou com tudo numa denuncia de fato não muito claro e, no caso do Senado, a poeira foi levantada numa generalização perigosa. Racionalizando as duas questões podemos ter algumas premissas. A primeira, como disse acima, de que o fato da xenofobia é real. Fiquemos só na Europa. E só no modo como os brasileiros são vistos. Passou o tempo romântico de que os brasileiros eram vistos somente como pessoas alegres, fáceis de fazer amizade e brilhantes no futebol. Hoje somos vistos como baderneiros, ladrões, traficantes e prostitutas (com todas as exceções que quisermos fazer). A crise econômica agravará a situação de qualquer pessoa (não só brasileiros) que deseje ir a Europa – ou ir de um país para outro - para trabalho. Os ingleses já andam carregando cartazes com o dizer “Trabalho inglês para trabalhador inglês”! A segunda: ao fazer denúncias é preciso ter nomes. A generalização leva ao descrédito. E se a generalização tiver fundo verdadeiro, haverá manobras para desqualificá-la. No Senado já escalaram um senador do baixo clero, diz a Folha de São Paulo, “para rebater as críticas como forma de desqualificar o debate”. A tática será ir “cozinhando o galo” até que tudo caia no esquecimento como aconteceu com a “pasta cor de rosa”... Que lições tirar disso tudo? Que há muita podridão. Que existem formas discriminatórias no tratamento das pessoas. Que há militantes na política que buscam só seus interesses. Mas não basta “chutar o pau da barraca”: é preciso fazer uma barraca nova. Quando se toma uma atitude de rebeldia diante do “status quo” é necessário ter uma contrapartida construtiva. A prudência em noticiar e falar. Para que notícia e acusação apontem a verdade e como construir a realidade a partir dela. Caso contrário empenha-se uma enorme energia que se dilui e não produz solução positiva. Tanto a precipitação em fazer de uma notícia o parâmetro da verdade absoluta como a denúncia de um mal que realmente existe merecem um cuidado: que a razão ilumine o que se diz. Se a precipitação tomar conta, se a emoção ditar pronunciamento, sempre se correrá o risco de análises parciais. E comprometimento de qualquer intenção reta de sanar problemas. Vale sempre o caminho de pensar no que se fala para que as conseqüências sejam, de fato, o nascedouro de comportamento marcado pela verdade.

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Quarta-feira, 11 de Fevereiro de 2009 - 01:18:04
PADRE ZECCHIN

Penso que haverá muitas pessoas que se manifestarão, de muitas maneiras,

sobre o Padre Zecchin. As razões são muitíssimas. Eu o faço como irmão de
presbitério e por meio destas linhas. Convivi com o Pe. Zecchin desde 1971.
Estudante em Roma precisei, por motivos de mudança na lei de imigração,
voltar temporariamente ao Brasil. Trouxe os livros e demais textos que
precisava ler para, na volta, apresentar-me aos exames da universidade.
Em casa não havia muito clima para estudos. Meus irmãos menores eram,
como todas as crianças, arteiros e barulhentos. Era preciso achar um lugar.
Encontrei-o no Colégio São Luiz então sede da nascitura FESB.
O diretor era o Pe. Zecchin. Nós nos conhecíamos superficialmente porque
nos tempos de seminário só se vinha para casa nas férias e eu, além disso,
estava mais ligado à paróquia de Santa Terezinha, ao Pe. Aldo que me
ocupava o tempo todo com a organização das férias da criançada do bairro
do Matadouro e adjacências. Pe. Zecchin colocou-me em contato mais
próximo com o TLC (Treinamento de Liderança Cristã), o movimento
jovem que estava no auge naqueles anos. E mais com o grupo dos adultos
nos Cursilhos de Cristandade. Ao lado dos estudos, da convivência nos
movimentos da Igreja, conheci os pais e irmãos do Pe. Zecchin.
Na casa da Praça Raul Leme pude ver o grande amor e cumplicidade do
“seu” César e de D. Rosária com o filho padre. E a imensa paciência dos
dois em ter a sua casa literalmente “invadida” nos mais variados horários
por jovens e adultos em busca do padre Zecchin.
Não exagero se disser que o Pe. Zecchin foi, em muitos aspectos, um
homem que caminhava adiante do seu tempo.
O seu agir como sacerdote escapava totalmente aos padrões da época.
E isso lhe causou muitas incompreensões. Também com o bispo e alguns
padres da época.
Ele, porém, coerente com seu modo de encarar seu ministério e
procurando não quebrar a unidade com seus irmãos padres, ia abrindo
caminhos. Os seus contemporâneos podem dizer que apesar de todos os
problemas, ele nunca falou publicamente dos cerceamentos que sofria.
Se havia qualquer queixa era na intimidade. Todavia nunca se referiu a
ninguém com sentimentos menos nobres.
Pe. João foi um homem com um leque de ação muito grande: professor,
militante na política partidária (então era permitido e incentivado),
atuante nos encontros e retiros, incentivador na criação da missa para
jovens, para crianças. Imensamente atencioso para com os idosos e os
simples.
E, principalmente, grande ouvinte e conselheiro daqueles que o
buscavam na calada da noite! Sou testemunha que a qualquer hora da
madrugada ele estava disponível. Eu nunca soube que ele tivesse dito
não para alguém.
Isso fazia, muitas vezes, que seus compromissos com horário ficassem
prejudicados. Eu gostava de conversar com ele.
Foi um homem de raciocínio mais rápido que conheci.
E de uma fina ironia, que fazia pensar. Ele era um bocado turrão nas
suas convicções. Até na “defesa” do cigarro!
Eu sempre achei que se a gente entrasse numa conversa séria sobre
o fumo ele me convenceria a fumar! Sinto-me feliz, de ter sido seu
amigo e convivido com ele. Aprendi muito.
Hoje escrevo num momento agridoce.
Momento amargo porque tenho que lamentar a sua morte e participar
do seu enterro.
Momento doce porque tenho que colocar diante de Deus uma grande
oração de agradecimento.
Convivemos com a perda das pessoas que nós amamos e isso nos faz

sofrer, nos faz chorar. Isso é o que vivemos com a perda da presença
física do nosso Pe. João. Vivemos a certeza da fé que a morte não tem
a última palavra.
Esta é palavra de Vida e Ressurreição pronunciada por Jesus Cristo.
Isto nos conforta e faz brotar no coração dolorido pela perda a serena
alegria de quem crê que a morte nos faz ver Aquele em quem
acreditamos. Hoje o Pe. João vê e vive a intimidade
Daquele que ele anunciou de muitas formas!
Devemos ser agradecidos a Deus pelo privilégio de termos convivido
com o Pe. João e de termos aprendido com ele como seguir os passos
de Jesus.
Guardo as conversas que me ensinaram a ser mais humano, mais
tolerante, mais paciente. Guardo conversas tentando descobrir o
melhor jeito de viver nosso ministério. E, nestes tempos em que os
documentos da Igreja têm chamado a atenção para não esquecermos
que, pelo batismo somos discípulos-missionários do Senhor, tenho
diante dos olhos o exemplo do Pe. João que a vida toda procurou seguir
Jesus e o anunciou a tanta gente!
Bendito seja Deus que nos deu o Pe. João. Bendito seja Deus que o acolhe
e recebe como “servo bom e fiel”! Bendita e amada seja a Senhora
Conceição do Jaguary que Pe. João amou com grande coração de filho.
E que se realize aquilo que o Pe. João sempre dizia ao final dos cursilhos:
ATÉ O DIA DO ENCONTRO DEFINITIVO E FELIZ NA CASA DO PAI!

NOSSO PASTOR


Nosso Bispo



Dom Sérgio Aparecido Colombo 
(Cajobi, 29 de agosto de 1954 — ) é um bispo católico brasileiro, que foi bispo auxiliar da São Carlos e terceiro bispo diocesano de Paranavaí, e atualmente sexto bispo de Bragança Paulista. Filho de Antônio Colombo e de Natalina Fiorotto Colombo.
Estudos
Deixando a terra natal, aos seis anos de idade, passou a viver com seus pais na cidade de Americana, onde desenvolveu a sua vocação sacerdotal. Realizou o curso primário no Colégio Divino Salvador, em Americana; e o primeiro e segundo graus, no Instituto de Educação Estadual Presidente Kennedy, também nesta cidade. Ingressou no Seminário Arquidiocesano da Imaculada Conceição, em Campinas, no ano de 1974, onde cursou a Filosofia. Paralelamente, cursou dois anos de Serviço Social (teoria), na Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Em 1977, iniciou o curso de Teologia, na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo. Convalidou o curso de Filosofia, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras das Faculdades Associadas do Ipiranga, em São Paulo.
Presbiterado
Na Diocese de Limeira, foi ordenado Diácono, em 1 de junho de 1979, e presbítero em 6 de agosto de 1980, na Paróquia do Senhor Bom Jesus, em Americana, onde viveu grande parte da sua vida cristã
Atividades antes do Episcopado
Após ser ordenado presbítero, exerceu os seguintes ministérios:
  • Pároco do Senhor Bom Jesus, em Leme (1980-1982) ;
  • Pároco de São Manuel (1983-1987), em Leme;
  • Vigário da Paróquia de Santa Cruz, em Santa Cruz da Conceição (1983-1984);
  • Vigário Episcopal na Diocese de Limeira (1985-1987) na Região Centro Norte (1994-1996) e na Região Centro;
  • Diretor Espiritual dos alunos de Teologia no Seminário Diocesano (1986-1988);
  • Diretor Espiritual dos alunos de Filosofia (1993-1995);
  • Coordenador Diocesano de Pastoral (1988-1993);
  • Orientador da Pastoral dos Seminaristas (1996-1997);
  • Mestre de Cerimônias do Sólio Diocesano de Limeira, por dez anos.
  • Pároco em Iracemápolis (1988-2001);
  • Membro do Conselho Episcopal;
  • Membro do Conselho Presbiteral da Diocese de Limeira;
  • Membro do Colégio de Consultores da Diocese de Limeira
  • Vigário Geral da Diocese de Limeira;
  • Colaborador da Escola Diocesana de Teologia, na Diocese de Limeira;
  • Secretário dos Bispos do Sub-Regional de Campinas.
Episcopado
A 10 de outubro de 2001, foi eleito, pelo Papa João Paulo II, Bispo Titular de Pudentiana, com função de Bispo-Auxiliar de São Carlos, tendo a ordenação episcopal ocorrido a 6 de janeiro de 2002, em Americana, sendo sagrante principal Dom Ercílio Turco, então Bispo de Limeira, e consagrantes: Dom Joviano de Lima Júnior S.S.S. e Dom Fernando Legal S.D.B.. Iniciou seu Ministério Episcopal, na Diocese de São Carlos, em 1 de fevereiro de 2002. A 3 de dezembro de 2003, foi eleito bispo diocesano da Diocese de Paranavaí, sendo que sua pose canônica ocorreu a 1 de fevereiro de 2004. No dia 16 de setembro de 2009 foi eleito, pelo Papa Bento XVI, sexto bispo diocesano deBragança Paulista, tomando posse canônica a 6 de dezembro de 2009.
Brasão e Lema


  • Descrição: Escudo Eclesiástico, terciado em mantel: o 1º de blau com uma flor-de-lis de argente; o 2º de goles com um in-fólio de argente, aberto e contendo as letras gregas alfa (Α) e ômega (Ω), grafadas em sable; e o 3º de jalde com um pelicano ao natural, com o peito sangrante que alimenta três filhotes, todos num ninho de sépia. O escudo está assente na cruz trevolada de jalde. Timbre: o chapéu eclesiástico forrado de vermelho, com seus cordões e seis borlas e cada lado, postas: 1, 2 e 3, tudo de verde. Listel de argente com o lema: “SICVT QVI MINISTRAT”, em letras de goles.
  • Interpretação: O escudo obedece as regras heráldicas para os eclesiásticos. O primeiro campo representa o manto de Nossa Senhora, ao mesmo tempo belo e simples, e ainda o firmamento celeste, sendo que por seu esmalte, blau (azul), simboliza: justiça, serenidade, lealdade, boa fama e nobreza; neste campo se encontra a flor-de-lis, símbolo da Maria Santíssima, a “Serva do Senhor” (Lc 1, 38) , a Mãe sempre presente, apontando para o filho Jesus, sendo que por seu metal, argente (prata), traduz: pureza, castidade, inocência e eloquência, virtudes essenciais num bispo. O segundo campo, representa a realidade com seus desafios, onde cotidianamente a Palavra de Deus se encarna, sendo que por seu esmalte, goles (vermelho), traduz: valor, intrepidez e o fogo da caridade que arde no coração do bispo, expressando ainda que quem traz este esmalte em suas armas obriga-se a defender e socorrer os oprimidos; o in-fólio simboliza a Palavra de Deus, referencial permanente para aquele que deseja servir (2Tm 4,2), sendo que seu metal, argente (prata), tem o significado já acima descrito; as letras gregas alfa (Α) e ômega (Ω), traduzem ser Cristo o princípio e o fim de todas as coisas, e por seu esmalte, sable (preto), traduzem: sabedoria, ciência, honestidade, firmeza e obediência ao Sucessor de Pedro. O terceiro campo, por seu metal, jalde (ouro), simboliza: nobreza, autoridade, premência, generosidade, ardor e descortínio, traduzindo a realeza do serviço que sustenta a vida; o pelicano, que se ferindo alimenta seus filhotes, caracteriza o serviço e a Eucaristia, pois “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15,13); o ninho, por seu esmalte, Sépia (marrom), tem significado semelhante ao sable, já descrito acima. A cruz com uma travessa e o chapéu representam a dignidade episcopal. O seu lema “Sicut qui Ministrat” – “Como aquele que serve” foi retirado do Evangelho de São Lucas (Lc 22,27), indicando o sentido da vocação assumida pelo bispo: o serviço à Igreja de Jesus Cristo e a disponibilidade para a construção do reino de Deus, realçando que Jesus Cristo é aquele que, recusando todos os títulos, se apresentou como servidor de todos. Neste pensamento, o bispo, imitando Cristo (Jo 13,15), empenha toda a sua vida no exercício do seu Ministério, na fidelidade e comunhão com Cristo e sua Igreja. Assim, na alegria e com generosidade, alimentado pela Eucaristia, pela Palavra e sob a proteção de Maria, o Bispo realiza sua missão junto ao povo a ele confiado, especialmente os pequenos e pobres, sempre como “vigilante profeta da esperança.





50 Bispo Diocesano:
Dom José Maria PinheiroNasceu em Nazaré Paulista, Estado de São Paulo,
aos 31 de julho de 1938. Foi nomeado bispo auxiliar de Guajará-Mirim
(Rondônia) e sagrado no dia 19 de abril de 1997 em Nazaré Paulista.
Em 6/8/2003 foi nomeado bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo
durante dois anos.
No dia 9 de março de 2005, o Papa João Paulo II nomeou D. José Maria
Pinheiro para ser Bispo Diocesano de Bragança Paulista - SP.
No dia 8 de maio de 2005, dia das mães, foi realizada a solenidade de
posse do bispo em missa campal em frente a Catedral de Nossa Senhora
da Conceição, em Bragança Paulista.********************************************************

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

TEMAS LITÚRGICOS

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QUARESMA: FAXINA ANUAL DO CORPO E DA ALMA

"Convertei-vos e crede no Evangelho" (Mc 1, 15).
"Lembra-te que és pó, e ao pó hás de voltar" (cf.Gn 3, 19).
Com estes dois trechos da Sagrada Escritura, que acompanham o gesto litúrgico da imposição das cinzas na cabeça dos fiéis, iniciamos o tempo quaresmal.
Quaresma é o tempo que precede e dispõe à celebração da Páscoa.
Tempo de escuta da Palavra de Deus e de conversão, de preparação e de memória do Batismo, de reconciliação com Deus e com os irmãos, de recurso mais freqüente às "armas da penitência cristã": a oração, o jejum e a esmola (cf. Mt 6, 1-6.16-18).

Conversão não é algo acidental na pregação de Jesus.
O convite de Jesus à conversão, dirigido a todos os que desejam segui-lo, é parte essencial do anúncio do Reino: "Cumpriu-se o tempo e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho" (Mc 1, 15).
O seguimento de Jesus passa necessariamente pela experiência da conversão.
A experiência primeira e fundamental de conversão acontece no Batismo.
Nele, renunciamos ao mal e alcançamos a salvação, isto é, a remissão de todos os pecados e o dom da nova vida (cf. Catecismo da Igreja Católica, 1427).
Adquirindo esta nova vida pelo Batismo, a única conseqüência do pecado que fica em nós, é a fragilidade e a fraqueza da natureza humana, que nos tornam inclinados ao pecado. A Igreja chama esta realidade de concupiscência.
Auxiliados pela graça de Cristo, podemos combater e vencê-la.
Por isso, o convite de Cristo à conversão, que nossos pais e padrinhos aceitaram em nosso nome, no dia do nosso batismo, e depois nós mesmos no dia de nossa Crisma, continua a soar em nossas vidas.

É a segunda conversão, tarefa que só será concluída com a nossa morte.
Podemos constatar então a dignidade que Deus nos quis dar.
Criando-nos, Deus nos fez livres e co-responsáveis para levar à plenitude o que ele criou. Não nascemos prontos!
Deus nos envolve no processo de formar em nós o homem e mulher plenos, conformes à imagem do seu Filho Jesus Cristo.
Não somos uma folha em branco, na qual Deus vai escrevendo nossa história.
Somos co-autores com ele.

Com a graça, com a adesão fiel ao convite à conversão, escrevemos com ele nossa história, desenvolvemos ao máximo os dons que nos deu e destruímos o pecado em nós.
Quem busca a conversão está realmente vivo, pois o crescimento, a mudança de atitude, a aquisição de novos hábitos, novas virtudes, é característica do ser humano, que está em constante construção.
Está em estado crônico, como que morto-vivo, quem pensa estar pronto, interpretando não ser para si mesmo o símbolo das cinzas que estão ligadas ao convite à conversão, feito por Jesus.
A conversão não é só esforço humano.
É movimento do coração arrependido, atraído e movido pela graça, que responde ao amor misericordioso de Deus que nos amou primeiro (cf. Jo 4, 10).
Imagem perfeita e clara deste coração arrependido é a Parábola do Pai rico em misericórdia (cf. Lc 15, 11-24).

A nossa resposta à misericórdia do Pai, se expressa por meio da penitência, nas suas diversas formas.
A escritura e os cristãos dos primeiros séculos, falam principalmente da oração – conversão com relação a Deus; do jejum – conversão com relação a si mesmo; e da esmola – conversão em relação ao próximo.
Uma das comparações que se pode fazer em relação à quaresma, ao convite à conversão, é dizer que ela é um tempo de faxina para o corpo e para a alma.
Pensando no ser humano, que é uma unidade de corpo e alma (cf. Bento XVI, Deus Caritas Est, 5) realmente ela é uma excelente faxina.
Vejamos o que pode ser jogado fora, o que pode ser queimado, o que não é importante para nós, ou até, o que nos está prejudicando e destruindo.
Os benefícios serão para a nossa saúde integral: de corpo e de alma. Que tenhamos todos uma santa e serena quaresma, a fim de que, na Páscoa que se aproxima, experimentemos a vida nova, que Jesus conquistou para nós, pela sua paixão, crucifixão e ressurreição!
DECOLORES!
Pe. Emílson José Bento

06/03/2006
DIOCESE DE CAMPO GRANDE PARANÁ

LITURGIA

ALGUMAS ORIENTAÇÕES PARA AS CELEBRAÇÕES LITÚRGICAS
19/05/2006GEN

De acordo com o artigo 20º, letras b) e c), do Estatuto do MCC aprovado pela CNBB, “ao Assessor Eclesiástico Nacional incumbe auxiliar a adaptação do Movimento de Cursilhos à Pastoral Orgânica da Igreja no Brasil e facilitar ao GEN o acesso às orientações da CNBB para atuação do Movimento em nível nacional”.
No cumprimento desse dever, durante todos estes anos de assessoria nacional, tenho procurado, até sob pena de ser etiquetado de intolerante e pelos meios possíveis (artigos, cartas e chamadas de atenção pessoais durante as celebrações, etc.), tornar presentes ao MCC aquelas orientações.

Ainda que grande parte das orientações aqui analisadas já estejam contempladas em prescrições litúrgicas no Missal Romano (de uso obrigatório para todos os católicos, sobretudo para os celebrantes da liturgia), algumas declarações de alguns Senhores Bispos, numa entrevista à imprensa no decorrer da última Assembléia Geral da CNBB (12/05/2006), propiciam-me preciosa oportunidade para lembrar vários pontos importantes no que se refere às celebrações e atos litúrgicos quer no todo do Movimento (Assembléias, Encontros, Retiros, Ultréias, etc.) quer, especialmente, durante a realização dos Cursilhos.

1. Carisma e adaptações celebrativas - Cada movimento ou comunidade eclesial tem seu carisma e seus objetivos e dispõe de meios próprios para alcançá-los.
Os do Movimento de Cursilhos não são o louvor, nem a organização de Grupos de Oração ou de outras iniciativas, sempre muito louváveis quando sintonizadas com o carisma do próprio movimento ou comunidade eclesial.
Há movimentos eclesiais com essa finalidade específica, que deve ser respeitada, mas não copiada, sobretudo se a cópia ou o plágio são devidos à falta de criatividade ou por terem caído no gosto deste ou daquele. Portanto, ainda que no MCC se dê importância vital à oração, não lhe compete tais iniciativas e nem participação nelas como movimento, isto é, de maneira oficial. Cada cursilhista o fará conforme seu desejo e opção pessoal.
Da mesma forma, a nenhum responsável, leigo ou sacerdote, é permitido transformar os Cursilhos em manifestações próprias, por exemplo, da Renovação Carismática ou de outros movimentos.
Isto vale, também, para os cânticos que, nos Cursilhos, devem servir para reforçar o conteúdo de cada mensagem.
A única língua ou voz que ali se interpreta, é a voz do Espírito Santo, através da eloqüência do querigma (anúncio da Boa Nova de Jesus, morto e ressuscitado, vivo entre nós) e dos testemunhos vivenciais de todos. Certa vez, durante o encerramento de um Cursilho, fui obrigado a interromper um cursilhista que, naquele momento, resolveu levantar-se para “falar em línguas”! Exceção? Pode ser.
Mas, sem dúvida, reflete uma mentalidade que se vai instalando ou já se instalou em muitos Grupos Executivos Diocesanos e na cabeça de muito Coordenador (a) ou Diretor Espiritual de Cursilhos.

2. O canto e sua pertinência – Em relação ao cuidado com os cantos durante as celebrações, D. Joviano de Lima Júnior, arcebispo de Ribeirão Preto (SP), também membro da Comissão Episcopal para a Liturgia da CNBB destacou , naquela entrevista, que não se trata de “cantar na liturgia, mas cantar a liturgia”.
E explicou: “Isso significa cantar a partir dos textos litúrgicos.
Por exemplo, o Glória, que é um hino cristão da nossa tradição, ele tem a sua letra própria, e deve ser musicado conforme essa letra”.
Da mesma forma e por dedução lógica, o Credo, o Santo, o Pai Nosso, acrescento eu.

E pergunto, especificando: que direito nos assiste mudar, na celebração, a letra da oração que nos foi ensinada pelo próprio Cristo?
Se alguém quiser fazê-lo, faça-o para ser cantado fora da missa.
Alertou o Arcebispo para o fato de que não se trata simplesmente de critérios subjetivos na escolha dos cantos da missa:
“Se nós estamos na apresentação das oferendas, enquanto se colocam o pão e o vinho sobre a mesa do altar, há um canto que corresponde a esse gesto, que acompanha esses gestos.
Agora, se nós estamos na comunhão eucarística, o canto tem de nos lembrar da comunhão com Cristo, o significado da Eucaristia na minha vida, meu compromisso de cristão, e não um outro canto que lembre um santo ou a Virgem Maria”.
Como aconteceu na celebração que eu presidia no dia de Nossa Senhora de Fátima, quando a “animadora” não teve dúvidas.
Crendo piamente “honrar” a Nossa Senhora, na hora da comunhão puxou, bem chegada num explicável entusiasmo mariano, o “Engrandece minh’alma ao Senhor”! Ainda quanto ao canto na liturgia, o arcebispo advertiu para o problema de o canto não corresponder ao tempo litúrgico. “Se estamos no Natal -disse-, o canto tem de corresponder ao tempo de Natal. No Advento, corresponder ao Advento. Na Quaresma, à Quaresma”.

3. Comentários às leituras: é normal uma pequena intervenção antes de cada leitura. Seu objetivo é, apenas, o de chamar a atenção dos presentes para o foco do texto que vai ser proclamado. Importante é o texto – palavra de Deus - e não o comentário que dele se faz – palavra do homem - por mais “inspirado” seja.
Entretanto, alguns comentários são tão longos, tão chegados a “exortações” e explicações, que dispensariam até a leitura do próprio texto e, no caso do Evangelho, até a homilia.
Eu mesmo já estive, por várias vezes, diante de situações como essas hesitando entre dizer à assembléia que, com a introdução feita, já estava proclamada a homilia ou, testando a paciência do meu povo, proclamar a homilia que eu havia preparado!

4. O ritmo e a harmonia na celebração: nosso inesquecível amigo e irmão, Mons. Arnaldo Beltrami, costumava lembrar uma antiga tradição da Igreja primitiva segundo a qual as celebrações litúrgicas eram como que uma dança na qual cada um ocupa o seu lugar e dança conforme o ritmo. Numa dança, ou se observa o ritmo ou não é dança, cada um atropelando o desempenho do outro.
Na entrevista já citada, D.Joviano prosseguiu, dizendo: “Por outro lado, devem-se observar as normas da liturgia, porque a liturgia é um bem da Igreja e para toda Igreja.
Existem assim aspectos que, se não forem observados, quebram o próprio ritmo e até o significado da celebração”.
Um exemplo prático está na sucessão de leitores durante a liturgia da Palavra. Durante a introdução às leituras, o (a) leitor (a) já deveria estar postado ao lado do (a) comentarista para que não fosse tão demorado o intervalo entre os dois que a assembléia, naqueles instantes, já esteja distraída, olhando por todos os lados, quando não observando o empertigado “futuro” leitor que leva preciosos minutos desde que se levanta do seu lugar até que chegue à frente! É oportuno lembrar que estamos todos já acostumados com a TV: não existe qualquer intervalo entre uma mensagem e outra, pois o “intervalo vazio cansa o telespectador”. Resultado? Desliga a TV ou desliga-se da TV...
Assim também nas celebrações.
O Pe. Luiz Miguel Duarte, num opúsculo que recomendo vivamente , referindo-se à harmonia na celebração, assim se expressa:
“O bom resultado da celebração depende em grande parte do ritmo que a assembléia lhe confere”.

5. Partes exclusivas do presidente da assembléia - na avaliação final de uma de nossas Assembléias Nacionais, um dos participantes, referindo-se a uma observação minha durante uma das missas e na qual eu chamava a atenção sobre a oração final da liturgia eucarística (“Por Cristo, com Cristo...) como exclusiva do celebrante, afirmou, justificando, que “isso já entrou na cultura popular”.
A meu juízo, não há como admitir este tipo de afirmação, sem lembrar a responsabilidade de quem introduziu ou deixou acontecer tal aberração litúrgica. “A doxologia final da Oração eucarística (“Por Cristo...”) é proferida pelo celebrante principal sozinho ou por todos os concelebrantes com ele” (Missal Romano, 191).
À assembléia compete a aclamação, ou seja, o Amém final de assentimento, de manifestação publica da fé no mistério que acaba de ser realizado ali, sobre o altar.

6. Ruídos e gestos: Dom Manuel Francisco, presidente da Comissão Episcopal para a Liturgia da CNBB, na mesma entrevista aos jornalistas, recordou a importância que se tem de dar à questão da vida litúrgica dentro da Igreja, tanto por bispos e sacerdotes, como por religiosos, religiosas e leigos:
“Às vezes há uma liturgia alegre, envolvente, mas é só emocional e devocional, e as pessoas saem dali sem nenhum compromisso com o projeto de Jesus Cristo”, advertiu.
“O que se deve cuidar – esclareceu - é de se estabelecer um equilíbrio entre aquelas exigências da própria liturgia e a criatividade.
É necessário haver um pouco de criatividade, para que as celebrações sejam animadas e respondam às diversas assembléias, ou seja, se é uma assembléia de jovens, de adultos, de crianças, de idosos, de famílias”.
Cada participante de nossas celebrações teria inúmeras observações a fazer sobre que ruídos e gestos nos distraem a atenção, diminuindo a interesse por elas e, conseqüentemente, prejudicando a participação e o seu pleno aproveitamento.

7. O silencio sagrado, instrumentos musicais e seus excessos – acabo de chegar de uma missa para jovens.
O que eu trouxe de lá? Muita dor de cabeça, devido ao barulho ensurdecedor – é o mínimo que posso dizer daqueles instrumentos e daquela verdadeira algazarra durante a celebração – e muitas dúvidas a respeito dos seus frutos.
Então fico me perguntando: o que foi que “sobrou” para aqueles jovens?
Que mensagem concreta levam eles para suas vidas?
Uma vez que a “Liturgia não é apenas louvor, mas sim assumir o projeto de Jesus Cristo”, conforme afirmação de D. Manuel, que “compromisso com o projeto de Jesus Cristo” ou que projetos de vida lhes foram propostos através da celebração litúrgica deste domingo, nesta paróquia?
Que encontro com Deus e com o humano aconteceu nessa maneira de “celebrar” a Palavra e a Eucaristia?
Quanto ao silêncio sagrado, lembro que já fiz um artigo especialmente sobre o assunto: “Meu Senhor e meu Deus! Ou o silêncio sagrado”.
Entretanto, creio oportuno lembrar alguns pontos lembrados no opúsculo já citado: “Assinalo algumas razões para se fazer silêncio:

1ª: O silêncio é atitude de fé e reverência da assembléia litúrgica diante de Deus.
2ª: O silêncio oferece condições para a que a pessoa penetre mais profundamente o mistério que celebra.
3ª: O silêncio é meio para que ressoe no íntimo dos participantes a palavra de Deus, que os conforta e alimenta-lhes a esperança.
4ª: O silêncio leva a pessoa a reconhecer suas potencialidades e seus limites, por isso ela admite que tem muito a aprender de Deus e dos irmãos”.

Finalmente, ainda quanto ao silêncio, especialmente na Capela, durante os Cursilhos: em qualquer hora do dia, de maneira muito particular, pela manhã, quando deveria haver mais disposição para a oração, a Capela é lugar de recolhimento, de diálogo com Jesus presente no sacrário e, portanto, de profundo respeito e silêncio, e não de conversas em voz alta e, até, de risadas, como se o ambiente da Casa de Deus fosse igual ao de uma feira!
Como fecho, nenhuma palavra mais oportuna que a de D. Manuel Francisco: “A liturgia é o espelho da eclesiologia que se tem na cabeça, por parte do bispo e por parte de toda diocese, pois ela revela a genuína face da Igreja.
Daí o extremo cuidado com que tem de ser tratada”. Pe.José Gilberto BERALDOAssessor Eclesiástico Nacional do MCC

Site MCC-nACIONAL 06/06/2006
http://www.cursilhocg.com.br
CAMPO GRANDE - PARANÁ

ESTRUTURA

ORGANISMO MUNDIAL DO MCC VATICANO

*GRUPO EUROPEU
* GRUPO LATINO AMERICANO
* GRUPO AMERICANO
* GRUPO ASIÁTICO E DO PACÍFICO
Cada País tem seu:
* GEN - GRUPO EXECUTIVO NACIONAL
-CNBB
* GER - GRUPO EXECUTIVO REGIONAL
- setorial da CNBB
* GED - GRUPO EXECUTIVO DIOCESANO
- DIOCESE DE BRAGANÇA PAULISTA

SETORIAL
VIGARIATO

COMUNIDADES




segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

ASSESSORES E COORDENADORES DIOCESANOS DE PASTORAIS

PASTORAIS SACRAMENTAIS

Liturgia:
Maria Yone Quadros Câmara Giani 
Assessor: Pe
Sidney dos Santos
Tel: (11) 4035-3598


Catequese:
Abadias Aparecida Pereira
Assessor: Padre José Roberto Cavasa
Tel: (11) 4605-2753


Vocacional:
Padre João Maria da Silva
Tel: (11) 4035-2023


Ministros extraordinários da comunhão eucarística 

Assessor Diocesano: Padre Epifânio Benedito José Braga da Silva
Tel: (11) 4036-4700

Assessores: Forania de Bragança - Pe. Alberto Alves
Forania de Atibaia: Pe. Epifânio Benedito José Braga da Silva
Forania de Itatiba:
Pastoral Presbiteral: 
Padre João Maria da Silva
Tel: (11) 4035-1125


Pastorais Sociais
Pastoral do Menor:
Sandro Cardoso
Assessor: Padre José Aparecido Souza
Tel: (11) 4449-3033

Cáritas Diocesana:
Walter Lara
Tel: (11) 6233-2822 / (11) 4538-6192

Comidi (Conselho Missionário Diocesano):
Coordenador: Mario Ribeiro Filho
End. Estrada do Rio Acima n. 118 – Pirucaia
CEP 07600-000 -  Mairiporã – SP
Tel: (11) 4604-4264 / (11) 7320-0788
Assessores: Padre Paulo Sérgio Leme
Padre Pio José Braga da Silva
Irmã Izabel Patuzzo (Pime)

Pascom (Pastoral da Comunicação):
Nelson da Silva Pinto Junior (Comunidade Fala Senhor)
End. Alameda dos Ypês, 200 – Parque do Lago
CEP 07600-000 – Mairiporã – SP
Tel: (11) 4483-4670 / (11) 6388-2424

Ceb´s (Comunidades Eclesiais de Base):
Edmundo Alves Monteiro
Tel: (11) 4538-8437
Assessor: Padre Luiz de Jesus.

(CDL) Conselho Diocesano de Leigos:
Verônica Baptista de Queiroz
Rua Alcebíades Chiraconi, 530 – Jardim Alvinópolis,
CEP 12943-380 – Atibaia – SP
Tel: (11) 4402-1835 / (11) 9520-1146

Pastoral da Criança:
Irmã Olga Meyer
Rua Santa Clara, 297 – Centro,
CEP 12900-470 – Bragança Paulista – SP
Tel: (11) 4032-4923
Assessor: Padre Edílson Arlindo da Rocha

Ecumenismo:
Conrado Vasselai e Maria Bueno da Silva
Tel: (11) 4033-4249 / (11) 4033-2084
Assessor: Padre Eugenio Bertti

Pastoral Familiar:
Ronivon Felisberto da Silva e Tânia Cortez Silva
Tel: (11) 4443-6366
Assessor: Padre César Augusto Alves Bezerra

ECC – (Encontro de Casais com Cristo):
Elias Aparecido Queiroz e Vera Lúcia B. Queiroz
End.  Al. Goiania,  782  Jd. esplanada do Carmo  -  Jarinu  - SP
E-mail:  equeiroz.equeiroz@yahoo.com.br /   veralbqueiroz@hotmail.com /casaiscomcristo@diocesedebraganca.org.br
Tel: (11) 4016-1065 – (11) 8472-0124 (11) 7427-6281

Pessoa Idosa:
Albertina Luiza Daltrini Felice
Tel: (11) 4033-1979
E-mail: 

Pastoral DST – HIV – Aids
Refência: Ir. Iraci
Rua Arthur Bernardes, 230 – Santa Terezinha
CEP 12912-320 – Bragança Paulista – SP
Fone: (11) 2277-1498

Pastoral do Dízimo
Referência: Pe. Wagner da Silva Navarro
Seminarista Leandro Lucena Torres
Fone: (11) 4605-2877 / 8148-4121

Setor Juventude:
Assessor:  José Antonio Boareto
E-mail: setorjuventude@diocesedebraganca.org.br

Pastoral da Juventude:
Douglas Galdino
Erica Gortado
Secretaria: Aline Gomes
Tel: 7131-8618
E-mail: pj@diocesedebraganca.org.br / line_lua15@hotmail.com
Assessores: Padre Edson Marcelo Falsarella
Seminarista Juliano Mazolini

Comissão da Defesa da Vida
Padre Vicente Rosa Junior
Padre Jéferson Flávio Mengali
Ronivon Felisberto da Silva
Tânia Cortez Silva

Associações e Movimentos
Apostolado da Oração:
Padre Eugênio Luiz Bertti

Arautos do Ev angelho
Rua Avaí, 430 – Parque Suíça
CEP 07700-000 – Caieiras – SP
Tel: (11) 4899-3100
E-mail: arautos@arautos.org.br / arautosdoevangelho@diocesedebraganca.org.br

Caminho Neo-Catecumenal
Emerson Bulizani e Lucimar Vieira Bulizani
Rua Rio Claro, 420 – Vila Hortolândia
CEP Jundiaí – SP

Comunidade Fala Senhor
End. Alameda do Ypês, 200 – Parque do Lago
CEP 07600-000 – Mairiporã – SP
Tel: (11) 4483-4670

Congregação Mariana:
Carlos Alberto Palma
Tel: (11) 4034-3117

Cursilhos de Cristandade:
Sandra Elisa Marnuchaquian Frediani
Tel: (11) 4534-4876
Assessor: Padre Jéferson Flavio Mengali

Mãe Peregrina:
Pedro Manuel de Freitas e Dilza de Freitas
Rua Ancara, 135 – Pq. Vitória
CEP 07855-200 – Franco da Rocha
Tel: (11) 4443-0853

Movimento Apostólico de Schaentatt
Irmã Maria Jacinta Donati
Rodovia D. Pedro I, Km 78
CEP 12940-970 – Atibaia – SP
Tel: 4414-4212

Movimento Serra do Brasil
Luis Ferreira da Silva / Janete Barros Bertolini
Serra de Bragança – Cripta da Catedral – Reuniões toda 2ª e 4ª sexta-feira de cada mês
Tel: (11) 4034-1777
Serra Caieiras – Paróquia Sto. Antonio – Reuniões toda 2ª e 4ª sexta-feira de cada mês
Tel: (11) 4605-2027

RCC – Renovação Carismática Católica:
Sebastião e Ana
Tel: (11) 4441-8022

Casa da Diocese
Rua Coronel Assis Gonçalves, 521, Centro
CEP 12900-480 – Bragança Paulista – SP
Tel: (11) 4033-0623


ESCOLA VIVÊNCIAL[EV]

CONCEITO
A maioria dos cursilhistas que freqüentam a Escola do Cursilho, não conhecem sua definição, não sabem o seu verdadeiro nome, como também não sabem quais são seus objetivos; e o que é necessário para uma Escola tenha uma vida saudável.

Diante disso, muitos não freqüentam, não valorizam e outros quando se referem a ela denominam –a de “escolinha”.
No entanto a Escola é uma comunidade de cristãos que, desejando ser discípulos, procuram capacitar-se para “conhecer cada vez mais as riquezas da fé e do Batismo e vivê-las em plenitude crescente”.

Na dinâmica desse conhecimento incluem-se a convivência fraterna, o estudo da Palavra de Deus e sua conscientização, a planificação racional da ação evangelizadora e os caminhos do MCC para atingir seus objetivos.
A Escola é, pois, fundamentalmente, vivencial.
Sendo vivencial, está aberta a analise, ao estudo e à crítica dos desafios e dos problemas contemporâneos, sempre à luz da fé e dos critérios do Reino de Deus.
Por isso, a Escola se torna um instrumento de formação integral do cristão leigo não apenas para ser responsável no MCC ou no CUR, mas, sobretudo, para viver em unidade.
Como todo cristão leigo tem o direito de receber uma formação integral, a Escola Vivencial enfatiza esta formação que abrange vários aspectos:

a) Formação Espiritual: “cada um é chamado a crescer incessantemente na intimidade com Jesus Cristo, na conformidade com a vontade do Pai, na dedicação aos irmãos, na caridade e na justiça”;
b) Formação Doutrinal: revela-se hoje cada vez mais urgente no sentido de aprofundamento da fé, mas também pela exigência de racionalizar a esperança. Numa realidade de mundo que praticamente, desconhece a esperança e, por isso, vive o desespero, o cristão, ressuscitado com Cristo para a Vida Nova, tem de saber dar razão da esperança. Esperança de transformação evangélica da realidade temporal; esperança de uma “nova terra” onde haja justiça, solidariedade, fraternidade e perdão; esperança, por isso do Reino definitivo.
c) Formação Social: nesse campo está a “decidida promoção da cultura” e, em particular, sobretudo, para os fieis leigos, de várias formas empenhados no campo social e político, é absolutamente indispensável uma consciência mais exata da doutrina social da Igreja".
d) Formação no Campo dos Valores Humanos: necessária para a eficácia da ação missionária e pastoral.

Na CL cita-se o Decreto Conciliar sobre a atividade apostólica dos leigos, onde se insinua a importância da competência profissional, o sentido da família e o espírito de justiça e de honradez “sem os quais nem sequer se pode dar uma vida cristã autêntica”.
NORMAS DE UMA VIDA SAUDÁVEL PARA A ESCOLA VIVENCIAL
Apesar de ter seu conteúdo definido, nem toda Escola Viviencial se enquadra dentro deste perfil; algumas se distanciam de seus objetivos e passam a ter uma vida vegetativa.

A experiência mostra, entretanto, que não é sempre nem é em todos os lugares que a Escola:
Aponta: para um pré-cursilho onde se buscam os líderes cuja inquietação os torna evangelizadores em potencial;

Sustenta: um cursilho onde o anúncio é feito de forma eminentemente Vivencial;
Revela: um pós- cursilho Evangelho atinge os ambientes a modo de fermento.
E por isso está longe de ter uma vida saudável.

- Uma Escola para ter vida saudável precisa ser:
- Uma escola de discípulos do único Mestre
- Uma escola com conteúdo constantemente atualizado;
-Uma escola dinâmica, alegre, entusiasmada.
- Uma escola em que haja comunhão e participação.
1. Uma escola de discípulos do único Mestre.

Na Escola vivenvial seja convidado a ser discípulos como e com os demais, sentir-se valorizado e respeitado.
Este começará a caminhar junto aos mais antigos com passos vacilantes, mas se sentirá igual e não inferior aos demais.
Perceberá que todos estão buscando ser perfeito como o Pai celeste “e se sentirá estimulado acompanhá-los”.
2. Uma escola com conteúdo constantemente atualizado.

A escola não pode subsistir com o mesmo programa fixo que a inaugurou há várias décadas, por melhor e mais bem intencionado que seja.
O fato de que a Escola Vivencial sentir necessidade de manter uma estrutura de formação específica para os quadros do MCC,não significa que repetirá sempre as mesmas aulas, mas que aprofundará a abordagem daquilo que caracteriza o MCC – sua identidade, seu carisma, sua finalidade, seu método – a luz dos Documentos e Conclusões das Assembléias Nacionais e dos Encontros realizados nos vários níveis. Se souber que vai beber conhecimentos novos a cada semana, o cursilhista nunca se entediará com o programa da Escola Vivencial. – principalmente se, como participante responsável, ele for solicitado a opinar sobre o que gostaria de saber para se aprimorar como cristão.
3. Uma escola dinâmica, alegre, entusiasmada.

A Escola vivencial, não pode desenvolver suas atividades no estilo tradicional da escola que conhecemos na nossa infância e das quais, em geral guardamos triste memória.
Não!
Cada Cursilhisita que chega deve ser recebido como se fosse a ovelha que volta ao aprisco, mesmo que ali tenha estado a uma semana.
O ambiente da Escola deve ser alegre como convém aos filhos de Deus.
O canto e a conversa informal darão o tom de alegria à reunião, principalmente nos momentos que antecedem o início ou durante o cafezinho.
Através da participação, os cursilhistas descobrirão em si mesmos talentos que desconheciam e aperfeiçoarão suas habilidades de comunicação, tão necessárias a quem precisa evangelizar no terceiro milênio.
4. Uma escola em que haja comunhão e participação.

À escola vivencial não pode ser freqüentada por um número de indivíduos, mas por uma comunidade de irmãos e irmãs comprometidos com o mesmo ideal, impulsionados pela mesma fé, alimentados pelo mesmo pão da Palavra, da reflexão, da oração.
aA solidariedade tornará os membros da Escola Vivencial capazes de sorrir com os que se alegram e chorar com os que sofrem.
Será a continuação do lar de cada um, a extensão de sua própria família.
SE aquele que freqüenta a Escola Vivencial estiver carregando um problema em seu coração e não sentir, entre os irmãos, que pode dividir com eles sua dor, depressa concluirá que seus amigos são bons para ensinar, mas não tão bons para pôr em prática o que ensinam...
Se a Escola Vivencial do MCC tiver, entre outras, essas quatro características, então ela será o melhor programa daquela noite, o melhor lugar para se ir, o melhor encontro para se almejar, a melhor fonte para se beber, a melhor instância para se crescer, a melhor oportunidade para partilhar – até mesmo a melhor ocasião para ensinar e aprender.
fonte:

Texto baseado no artigo
“VEJA COMO VAI A ESCOLA”
de Maria Elisa Zanelatto (Grupo de Apoio ao GEN)
publicado na Revista Alavanca n° 10; e no parágrafo 480 do Livro:
A Mensagem do Movimento de Cursilhos de Cristandade do Brasil.
O que é Alavancas?
O Movimento de Cursilhos de Cristandade tem raízes espalhadas por todo mundo, principalmente na Europa e nas Américas.
Os cursilhistas dentre muitas particularidades tem como característica a prática de se identificarem e procuram uma aproximação, por isso o MCC atravessa fronteiras ou melhor não tem fronteiras.
Todos gostam de saber como funciona o MCC no seu país ou no seu estado ou na sua cidade.
Esta curiosidade aproxima os cursilhistas e um aspecto bastante peculiar são as orações praticadas pelo êxito dos Cursilhos ou de qualquer outro evento ligado ao MCC.
Estas manifestações de pedidos a Jesus Cristo são chamadas de Alavancas.
Todas as formas conhecidas de orações podem ser chamadas de Alavancas que como a palavra diz servem para impulsionar os atos do MCC.
Para lembrar que estamos em intima sintonia e materializar estas orações os Cursilhistas trocam mensagens, de estímulo, escritas e enviadas pelo correio ou por e-mail. Estas mensagens também são chamadas de Alavancas.

Nos Cursilhos elas são lidas para os novos Cursilhistas para que eles entendam a grandiosidade e organização do MCC mundial.